sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Por que passo por tantos problemas se a Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus?

Você Pergunta:  A Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Se isso é verdade, por que tenho passado por ... thumbnail 1 summary
Você Pergunta: A Bíblia diz que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Se isso é verdade, por que tenho passado por tantos problemas em minha vida e por tantas decepções? Tenho chorado constantemente por tantas tristezas. As coisas não deveriam ser diferentes em minha vida, já que sou uma serva de Deus?
Cara leitora, o texto que você citou em sua pergunta está em Romanos 8:28, e diz: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”.Muitas pessoas não compreendem muito bem esse texto e acham que “cooperar para o bem” significa que todas as coisas acontecerão da forma que deseja o nosso coração, da forma que nos dá mais prazer, da forma que nós planejamos, da nossa forma.
Como o texto cita que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus e que são chamados de Deus, gostaria de avaliar a vida de alguns destes servos de Deus para que possamos compreender o que significa cooperar para o bem em Romanos 8:28.
(1) Deus não permitiu que Moisés entrasse na terra prometida, ainda que ele orasse com muito afinco buscando essa bênção (Deuteronômio 3:25-26). Ou seja, o bem para Moisés era não entrar na terra prometida, ainda que fosse a coisa que o coração dele mais desejasse naquele momento. Não há dúvidas de que Moisés era um servo de Deus e, mesmo assim, não obteve tudo aquilo que desejava.
(2) Deus livrou a Daniel da cova dos leões (Daniel 6:22). Vemos aqui que Deus age poderosamente em favor da vida de Daniel, livrando-o do ataque de leões ferozes, que podiam tê-lo despedaçado. Ou seja, o bem para Daniel foi ser liberto por Deus da cova dos leões. Daniel foi um grande servo de Deus e recebeu este livramento do Senhor.
(3) Deus permitiu que Estevão, homem cheio do Espírito Santo, conforme é dito a respeito dele, fosse apedrejado diante dos perseguidores da igreja de Cristo (Atos 7.59). Ou seja, o bem para Estevão foi NÃO ser liberto da morte terrível por apedrejamento. Não há dúvidas de que era um grande homem de Deus, mas mesmo assim foi morto por causa do evangelho.


(4) Deus permitiu que Jó, homem reto e temente a Deus, tivesse sua vida devastada por uma série de tragédias. Perdeu os filhos, os bens, a saúde (Jó 1.13-22; 2.1-13). Esse era o bem que Deus quis que ocorresse na vida de Jó naquele momento, mesmo que Jó não entendesse porque tudo aquilo estava ocorrendo. Mais tarde Deus restaurou totalmente a vida de Jó e ele veio a ter o dobro de tudo aquilo que tinha perdido (Jó 42.10-17). Esse foi também o bem que Deus quis que ocorresse na vida de Jó.
(5) Deus abençoou a vida de três jovens, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e os livrou da fornalha ardente, na qual foram jogados pelo rei Nabucodonosor (Daniel 3:26). Esse foi o bem de Deus na vida daqueles três, livrá-los da morte na frente de um dos reis pagãos mais terríveis.
(6) O apóstolo Paulo foi um homem de Deus muito poderoso, que operava grandes milagres e tinha grandes visões a respeito das coisas de Deus. Porém, apesar de orar três vezes para que Deus tirasse o espinho de sua carne, Deus não o tirou (2 Coríntios 12:7-9). Esse foi o bem de Deus que cooperou para o bem da vida de Paulo.
O que quero mostrar com esses exemplos é que esse “bem” citado em Romanos 8:28 não é determinado por nós e por nossas preferências, mas pelo próprio Deus, que tem planos para cada um de nós e, ainda que passemos por tribulações diversas, os crentes verdadeiros podem confiar na direção de Deus, sabendo que Ele fará sempre o melhor para a nossa vida, ainda que isso não pareça o melhor e o mais prazeroso aos nossos olhos. Podemos e devemos sim orar, buscar, clamar ao Senhor sempre crendo na direção Dele e não na nossa.
Cabe a nós olharmos para as situações difíceis e também para as situações prazerosas, com olhos de fé, sabendo que Deus está na direção de nossas vidas em TODAS as situações, não apenas naquelas que mais nos agradam, mas também nas difíceis como fez com outros servos de Deus que citei acima.

Fonte: Presbítero André Sanchez em: #VocêPergunta

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Jeb Bush, candidato à presidência dos EUA, fala sobre sua conversão: “Percebi que Jesus é meu Salvador”

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos Jeb Bush falou sobre sua fé e a transformação de sua vida através do... thumbnail 1 summary

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos Jeb Bush falou sobre sua fé e a transformação de sua vida através do Evangelho durante um fórum de debate presidencial na Regent University.
Jeb é ex-governador da Flórida, irmão do ex-presidente George W. Bush e filho de outro ex-presidente, George H. W. Bush, e se vencer as primárias do Partido Republicano, poderá ser o terceiro membro da família a ocupar a Casa Branca.
Considerado mais moderado que o irmão, Jeb Bush tem propostas que vêm sendo analisadas pelos comentaristas políticos como equilibradas, ao contrário do que o líder nas pesquisas, Donald Trump, tem proposto.
No fórum, Bush destacou que acredita que sua experiência de fé serão a base de suas ações como presidente, caso vença as eleições.
“Eu queria primeiro a falar um pouco sobre a minha jornada de fé. Porque agora eu acho que há um debate sobre se as pessoas de fé realmente podem agir sobre a sua fé na praça pública […] As questões da vida, as questões de compaixão. As coisas que motivam as pessoas a agir em seu coração para tentar ajudar as pessoas. Eu, por exemplo, acredito que as pessoas de fé devem agir em sua fé. E eles devem ser informados por sua fé”, afirmou, assumindo uma postura de defesa da liberdade de crença e de proteção a esse direito, contra a pressão secularista exercida por ativistas ateus.
Em meio ao sério discurso, Jeb Bush arrumou um espaço para descontração ao falar sobre sua esposa: “A jornada da minha vida começou, felizmente, quando eu acordei em Midland, Texas, e abri meus olhos e lá estava ela: Barbara Bush”, disse ele, ganhando risadas da multidão, ao se referir à esposa como “uma bênção de Deus!”.
Bush disse que sua fé se aprofundou em um momento estressante na sua vida há 30 anos: “Eu estava vivendo a tirania do urgente, muitas pessoas entendem isso, pessoas motivadas pelo sucesso. Eu era uma espécie de oprimido em um ponto, e eu disse, ‘Eu tenho que parar. Eu tenho que ficar quieto'”, disse. “E eu comecei a ler a Bíblia, e eu acho que era [a carta de Paulo aos] Romanos. Eu percebi Jesus foi o meu Salvador, e eu aceitei-o no final de 1980”, explicou.
Aceitar a Jesus, segundo o pré-candidato, mudou sua vida completamente: “Ele me deu um conforto que eu não posso descrever para vocês muito bem, mas posso garantir que Ele me deu um conforto e uma serenidade que fez a minha jornada de vida muito mais fácil e muito mais simples”, testemunhou.
Em 1995, já convertido, casado e com filhos, Jeb Bush tornou-se católico, para que seus filhos fossem criados na religião da mãe, Barbara. E que ao longo dos 20 anos que tem participado da comunidade católica, tem apreendido lições que o ajudarão a formar sua visão de governo.
Ao longo do discurso, posicionou-se contra as propostas progressistas e neoliberais adotadas pelo Partido Democrata, pois na sua visão, enfraquece as famílias e limita a possibilidade de prosperidade através do trabalho do povo americano.
Fonte:Tiago Chagas em 27 de outubro de 2015 

5 Segredos Para Uma Vida Abençoada

Texto:  Salmos 84:1-12  Introdução:  Hoje você dificilmente pode ligar a televisão sem encontrar algum programa ou comercial dizendo-lhe com... thumbnail 1 summary
Texto: Salmos 84:1-12 
Introdução: Hoje você dificilmente pode ligar a televisão sem encontrar algum programa ou comercial dizendo-lhe como se tornar um sucesso. Na sociedade de hoje muitos estão procurando a "solução rápida" ou o "grande resultado". Uma das razões para a popularidade da loteria em todo o país é o sonho fugaz de ganhar o "grande prêmio"! 

Infelizmente essa mesma mentalidade é encontrada entre aqueles que usam o nome de Cristo. Entre em qualquer livraria cristã e você vai descobrir que as prateleiras estão repletas de todos os tipos de livros dizendo-lhe como se tornar um "cristão de sucesso". Você pode gastar centenas de Reais em seminários e reuniões especiais que são projetadas para dar ao cristão o que ele precisa para se tornar um "sucesso espiritual"! 

Esta noite eu quero economizar seu tempo e dinheiro simplesmente chamando a sua atenção para a Palavra de Deus. Em particular, o octogésimo quarto Salmo. Aqui vamos encontrar a receita para uma vida abençoada e bem-sucedida. Leia: Salmo 84:1-12 

I. Deve Haver Um Reconhecimento De Deus.


II. Deve Haver Um Desejo De Deus.


III. Deve Haver Um Caminhar Com Deus. v. 5-8


IV. Deve Haver Uma Confiança Em Deus. v. 11-12



Conclusão: Estamos reconhecendo a Deus pelo que Ele é em nossas vidas? Será que temos esse tipo de desejo por Ele em nossas vidas? Será que estamos andando com Ele e confiando nEle? Estas são as chaves para uma vida abençoada, feliz e bem-sucedida como um cristão. 

Se Deus tem falado ao seu coração esta noite através desta mensagem, encorajo-vos a responder-lhe. Venha conhece-lo nesse altar. Se você não é um cristão, agora é o momento de aceitá-Lo pela fé. Se sua vida é preenchida com as coisas deste mundo e ainda não encontrou nenhuma satisfação, venha e veja que a satisfação só pode ser encontrada em Cristo. Seja qual for a sua necessidade, venha a ele agora! 

Pr. Aldenir Araujo

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Lembra-se Deles nas Suas Orações, veja reportagem.

Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se vocês mesmo estivessem sendo mal... thumbnail 1 summary

Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se vocês mesmo estivessem sendo maltratados.
Hebreus 13:3

Ore por sua família!

Se alguém lhe apontasse uma arma e perguntasse se você ama Jesus, qual seria a sua resposta? Muitos cristãos pelo mundo inteiro são forçados a escolher entre suas vidas ou sua fé.
Em muitos países ser cristão significa arriscar tudo: os bens, a família, a saúde, a vida. Eles são os heróis da fé. Eles são nossos irmãos.
1 de novembro é o Dia Internacional da Oração pela Igreja Perseguida. Ore por seus irmãos na fé! 
 Fonte: BibliaOn.com

Não Tenha Medo! Jesus Quer te Ajudar a Vencer o Mau.

Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem. Romanos 12:21 Transformando o mundo Quando você ouve sobre coisas ruins acontecen... thumbnail 1 summary

Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem.
Romanos 12:21

Transformando o mundo

Quando você ouve sobre coisas ruins acontecendo no mundo, o que você sente? Tristeza, frustração, medo? Perante o mal, você não pode baixar os braços.
Jesus nos mostrou uma forma de vencer o mal: fazendo o bem. Jesus transformou o mundo fazendo o bem!
Com a ajuda de Jesus você também pode fazer a diferença. Você quer vencer, fazendo o bem hoje?
Fonte: BibliaOn.com

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Conheça os dois caminhos pecaminosos mais tansitados

Mortificai, pois, os vossos membros… A prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria. ... thumbnail 1 summary

Mortificai, pois, os vossos membros… A prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria.
Os dois caminhos pecaminosos mais transitados são a fornicação e a avareza. Dois horríveis abismos, nos quais muitas almas crentes “depois de haver fugido das contaminações do mundo” têm caído neles novamente.
É interessante: A fornicação e todos os pecados sexuais são considerados graves e geralmente são repudiados, entristecendo aos que se lamentam haver caído neles. Já a avareza não, a maioria não quer reconhecê-la como mal, e quase ninguém a confessa como um pecado. Comenta-se e condena-se muito os pecados sexuais, mas, o materialismo é desculpado e justificado em nome do progresso e da atenção à família. “Não é avareza não, dizem”, é “boa economia”, é “responsabilidade”…
O diabo, que é a antiga serpente, tem o poder de encantar e adormecer a consciência. Deste modo, os pecados sexuais que te parecem graves, podem chegar a parecer para ti como coisa sem muita importância, devido à constante tentação. Quando a tentação se faz presente na vida dos cristãos, é porque o diabo anda rondando, e chegaram momentos perigosos.
Se antes, só o fato de pensar em cometer certos pecados nos assustava, mas depois de certo tempo, já não mais nos assusta tal possibilidade, isso significa que estamos envolvidos em uma tentação muito perigosa, e que o diabo obscureceu a nossa vista com sua astúcia e seus enganos. Vigia! Resista ao diabo e foge da tentação, ou do contrário, logo você cairá!
Cristo disse: “Se teu olho direito te escandalizar, arranca-o e lança-o fora, pois é melhor que se perca um dos seus membros, do que todo o teu corpo ser lançado no inferno”. Há coisas que em si mesmas são inocentes, mas devido ao pecado, podem chegar a se converter em uma tentação para nós. Neste caso convém-nos evitá-las.
Oremos:
Oh Deus meu, apesar de minha horrível ingratidão e de meu desprezo por tua Palavra, tu jamais deixaste de me convidar e de me chamar com divino e paternal amor, para salvar a minha alma. Eu sinto muito. Tem misericórdia de mim e me perdoa. Amém.
C.O.Rosenius (1816-1868) Nuevo Dia – Trad. Sóstenes Ferreira da Silva

Por que as pessoas gritam? Veja

Um dia, um mestre indiano, preocupado com o comportamento dos seus discípulos, que viviam aos berros uns com os outros, fez a seguinte pergu... thumbnail 1 summary

Um dia, um mestre indiano, preocupado com o comportamento dos seus discípulos, que viviam aos berros uns com os outros, fez a seguinte pergunta:
– Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas ou quando não se entendem?
– Gritamos porque perdemos a calma. – Disse um deles.
– Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? – Questionou novamente o pensador.
– Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. – Retrucou outro discípulo.
O mestre volta a perguntar:
– Não é possível falar com a outra pessoa em voz baixa?
Os alunos deram várias respostas, mas nenhuma delas convenceu o velho pensador, que esclareceu:
– O fato é que quando duas pessoas gritam é porque, quando estão aborrecidas, seus corações estão muito afastados. E, para cobrir esta distância, precisam gritar para que possam escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão de gritar, para que possam ouvir umas às outras, por causa da grande distância.

E continuou o sábio:
– Por outro lado, quando duas pessoas estão enamoradas, não gritam; falam suavemente. Por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes, seus corações estão tão próximos que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, o que basta. Seus corações se entendem. E justamente isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
– Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará o dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
Fonte: Blog do Fernando

domingo, 25 de outubro de 2015

Acredite, você pode tudo, porque você é filho(a) de Deus veja mensagem

Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda. Se ficar difícil, enfrente, e quando ficar fácil, agradeça. Se a tristeza rondar, alegre-se... thumbnail 1 summary
Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda.
Se ficar difícil, enfrente, e quando ficar fácil, agradeça.
Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie.
E quando recomeçar, acredite.
Você pode tudo.
Tudo consegue pelo amor, e pela fé que você tem em Deus!

Fonte : mundodasmensagens.com

sábado, 24 de outubro de 2015

O que significa orar no Espírito? Veja

Você Pergunta:   Sempre ouvi falar que orar no Espírito era quando nós falamos em línguas estranhas, ou seja, quando oramos coisas que as pe... thumbnail 1 summary

Você Pergunta: Sempre ouvi falar que orar no Espírito era quando nós falamos em línguas estranhas, ou seja, quando oramos coisas que as pessoas não podem compreender, mas somente o Espírito compreende. Gostaria que você nos falasse um pouco sobre essa questão de forma bíblica.
Cara leitora, muitos confundem realmente essa questão. Vamos primeiramente ler um dos textos onde Paulo usa essa expressão. Ela está em Efésios 6:18: “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. Essa expressão aparece também em Judas 20. Em 1 Coríntios 14: 15 aparece a expressão “orarei com o espirito”. Note que em 1 Coríntios 14: 15 a palavra “espírito” é grafada com a primeira letra em minúscula por não se tratar do Espírito Santo, que é sempre grafado com letra inicial maiúscula; ali a indicação é do espírito do ser humano. Vamos analisar os outros textos.

O que é orar no Espírito?

(1) Podemos observar que Paulo não faz nenhuma menção a questão de falar em línguas estranhas em Efésios 6:18 nem diretamente no texto, nem no contexto. Da mesma forma Judas também não trata dessa questão. Isso nos leva a pensar que aqueles que afirmam que orar em Espírito significa orar em línguas estranhas, realmente estão forçando esses textos a dizer algo que eles não dizem. Usar o texto de 1 Coríntios 14: 15 também não dá pois, apesar de Paulo estar tratando ali sobre falar em línguas, já vimos que a menção ali não é sobre orar no Espírito Santo.

(2) O que podemos observar claramente é o objetivo para o qual Paulo estava incitando os crentes a orar no Espírito. O objetivo era: “…por todos os santos e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho…” (Efésios 6:18-19). Judas 20 também incita a oração no Espírito para a edificação dos crentes e da obra de Deus.

(3) Esses objetivos nos levam a pensar que orar no Espírito é orar para que os santos realizem todo o propósito de Deus, ou seja, é orar segundo a vontade de Deus, segundo aquilo que agrada a Deus, guiados pela vontade soberana do Pai. O oposto disso seria orar na carne, ou seja, orar segundo a nossa vontade e não a de Deus. Tiago falou muito bem o que era orar na carne: “pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4:3). Aqui temos o contraste claro de uma oração que não é no Espírito. Já Jesus nos mostra o que é uma oração no Espírito: “E dizia: Aba, Pai, tudo te é possível; passa de mim este cálice; contudo, não seja o que eu quero, e sim o que tu queres” (Marcos 14:36).
(4) Quando oramos no Espírito Santo somos capazes de orar colocando a vontade de Deus e o reino de Deus em primeiro lugar como fez Jesus. Isso é orar no Espírito. Porém, quando oramos guiados por nós mesmos, pelos nossos desejos errados e egoístas, aí nossa oração é mais parecida com a do fariseu que, segundo Jesus, orava de si para si mesmo: “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano…” (Lucas 18:11).

(5) Assim, podemos concluir que orar no Espírito é um grande desafio, pois exige que nos conectemos com a vontade de Deus e anulemos muitas vezes nossas vontades pecaminosas que não estão de acordo com os planos de Deus. Jesus fez isso. Mas o fariseu, como vimos, não conseguiu fazer, pois estava contaminado com uma oração de si para si mesmo. Que Deus nos ajude a sempre orar no Espírito, a fim de que nos aproximemos cada vez mais de Deus e de Sua vontade em nossas orações.

Fonte: Presbítero André Sanchez em: #VocêPergunta

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Para superar crise econômica e inflação, presidente da Zâmbia pede que cidadãos jejuem e orem.Veja

Entre os cristãos, a certeza de que o jejum e a oração são armas eficazes contra as dificuldades é ampla, e não são poucos os testemunhos qu... thumbnail 1 summary

Entre os cristãos, a certeza de que o jejum e a oração são armas eficazes contra as dificuldades é ampla, e não são poucos os testemunhos que corroboram isso. Ciente disso, o presidente da Zâmbia pediu aos cidadãos que orassem e jejuassem para que a nação supere as crises econômica e de energia.
O presidente Edgar Lungu, preocupado com o preço dos alimentos, que vem subindo de forma inédita, e com a desvalorização do kwacha, a moeda do país, lembrou que buscar a Deus pode ser a única solução para a crise, e ordenou um dia nacional de oração.
“Deus é um Deus de milagres e, se pedirmos, Ele nos abençoará e o kwacha será restaurado à sua antiga força e os preços dos bens devem novamente ir para seus antigos patamares”, disse o bispo Simon Chihana, presidente da Sociedade Internacional de Igrejas Cristãs na Zâmbia, em entrevista à Agência France Presse. “Vamos orar a Deus para ter misericórdia de nós. Deus fez isso antes e Ele pode fazê-lo novamente”, acrescentou.
Boa parte da crise no país se deve à queda no preço do cobre, principal matéria-prima de exportação da Zâmbia.
No entanto, a sugestão do presidente tem sido considerada como uma medida inútil e que demonstra falta de habilidade administrativa. “Jejuar e orar para que; por um milagre econômico que aconteça ou o que?”, questionou o chefe Ntambu, governador de uma província do país.
Aproveitando o gesto do presidente para capitalizar politicamente, o governador afirmou que a população quer medidas concretas para recuperar a economia do país: “Foi Deus quem causou esses sofrimentos para você se voltar a Ele e dizer: ‘Não, você tem feito isso e isso e nós queremos que você reverta sua decisão?’”, questionou.
Publicado por Tiago Chagas em 19 de outubro de 2015 

Veja a Vitória na fraqueza

Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na         fraqueza.    2 Coríntios 12:9 A Bíblia diz que a vitória vem quan... thumbnail 1 summary

Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na         fraqueza.   2 Coríntios 12:9

A Bíblia diz que a vitória vem quando estamos fracos. Na fraqueza vemos o poder de Deus. Se reconhecemos que somos fracos e que dependemos de Deus, a Sua força cobre a nossa fraqueza e o impossível acontece.

Se você está enfrentando uma grande luta e está se sentindo fraco, lembre: na fraqueza somos fortes porque aprendemos que nossa força vem de Deus. A graça de Deus é nossa vitória.
Portanto, você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus.
2 Timóteo 2:1

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Por que Deus perdoa os pecados, mas mesmo assim castiga?Veja .

Você pergunta:  Eu sempre ouvi falar muito sobre o amor de Deus, que Ele é misericordioso, amoroso. Mas confesso que estou decepcionado, poi... thumbnail 1 summary

Você pergunta: Eu sempre ouvi falar muito sobre o amor de Deus, que Ele é misericordioso, amoroso. Mas confesso que estou decepcionado, pois me arrependi de alguns pecados que cometi no passado, mas sinto que Deus ainda me castiga por esses pecados. Não entendo isso, se Deus perdoa nossos pecados, Ele não deveria retirar de nós o castigo?
Caro leitor, precisamos compreender algumas questões importantes para que você consiga compreender melhor a forma como Deus age e de que forma o perdão de Deus é aplicado a nós.
(1) A Bíblia é clara quando afirma que Deus perdoa aquele que se arrepende de seus maus caminhos:“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1João 1:9). Isso significa que a culpa que tínhamos perante Deus é retirada de nossa conta. Deus apaga a condenação que merecíamos por aquilo que fizemos e nos dá uma nova oportunidade para vivermos sem o peso do pecado.
(2) Porém, alguns pensam que se Deus perdoa o pecado, então, deveríamos ser libertos de toda e qualquer consequência de nossos atos. E é aqui que está o erro. Todo ato tem consequências, que podem ser boas ou ruins. Quando pecamos atraímos consequências ruins para nossa vida. Se nos arrependemos essas consequências não necessariamente serão tiradas de nós, pois fazem parte da lei da semeadura: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).
(3) Se alguém, por exemplo, traiu a sua esposa e depois se arrependeu verdadeiramente desse erro, terá seu pecado perdoado diante de Deus. Porém, ele certamente sofrerá consequências desse erro. A esposa, no caso, poderá pedir o divórcio ou, no caso de haver perdão por parte dela, mesmo assim alguma desconfiança haverá e ainda outras consequências ruins possíveis estarão presentes no casamento por um bom tempo. E o que dizer da amante? Ela poderá engravidar, ter um bebê e esse marido terá de arcar com suas responsabilidades. Enfim, as consequências envolvidas podem ser as mais diversas e virão sobre a pessoa.
(4) Assim, podemos perceber que o perdão de Deus não está ligado à retirada de todas as consequências que um ato incorreto pode trazer. Deus pode perdoar, mas permitir que as consequências naturais sejam sofridas. Isso não é falta de amor, isso se chama justiça e ensino de Deus a nós. Quando o rei Davi cometeu o pecado de adultério, chegou a ficar doente de tanto remorso (Salmos 32:3). Pediu perdão, foi perdoado, mas as consequências do erro tiveram de ser vividas por ele. Isso não foi desamor por parte de Deus.
(5) Dessa forma, a melhor coisa a se fazer é sempre pensar muito bem antes de pecar para depois não dizer que Deus é o ruim por permitir que soframos as consequências dos nossos erros. Na realidade, quem plantou as consequências fomos nós quando pecamos e desobedecemos a vontade de Deus. Ele sempre nos avisa antecipadamente, a fim de que andemos pelo caminho correto, que nos trará boas consequências e bênçãos. Cabe a nós fazermos as escolhas corretas.

domingo, 18 de outubro de 2015

LEIA A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUS

O apóstolo João dedicou 5 capítulos de seu Evangelho (13-17) às últimas horas que Jesus passou acompanhado apenas dos discípulos. Era a últi... thumbnail 1 summary

O apóstolo João dedicou 5 capítulos de seu Evangelho (13-17) às últimas horas que Jesus passou acompanhado apenas dos discípulos. Era a última Páscoa, a última refeição, as últimas horas que compartilhavam antes da dramática prisão, julgamento e crucificação do Senhor.
O local escolhido foi o Cenáculo, uma sala ampla situada no primeiro andar de uma residência, previamente, escolhida pelo Senhor (Mc 14. 12-16). Em ocasiões dessa natureza, desde os tempos mais antigos, era costume semita oferecer ao visitante ou peregrino uma bacia com água para a lavagem dos pés antes de achegar-se à mesa para as refeições (Gn 18.4; 19.2). 
Na época neotestamentária, Connelly diz que se a visita fosse coletiva e o dono da casa não tivesse condições de cumprir o protocolo, por cortesia, um componente do grupo, voluntariamente, se apresentava para o serviço (2008, p. 109).
Mas, naquela noite, nenhum dos acompanhantes de Jesus desprendeu-se para o gesto singelo e o artigo objetiva refletir TRÊS RAZÕES possíveis para essa indiferença e seus desdobramentos inéditos. “Querer ser o maior, chefe, ainda continua sendo uma poderosa tentação para muitos cristãos” (Pr José Gonçalves).  
PRIMEIRA RAZÃO
O convívio dos Doze foi marcado por constantes disputas: 
“Começou uma discussão entre os discípulos acerca de qual deles seria o maior” (Lc 9. 46). Queriam saber quem teria a primazia no colégio apostólico; uma contenda que perpassou o período em que estiveram na companhia do Mestre.
SEGUNDA RAZÃO:
A polêmica cresceu, extrapolou o círculo apostólico e o âmbito terrenal. A esposa de Zebedeu (Salomé) entrou na querela e rogou a Jesus que seus filhos Tiago e João fossem os eleitos para estar à sua direita e esquerda no Reino escatológico.
A atitude da mulher criou um mal estar generalizado, incendiando ainda mais a disputa, porém, o Mestre descartou a concessão de privilégios especiais no Reino vindouro: “Esses lugares pertencem àqueles para quem foram preparados por meu Pai” (Mt. 20. 20-28).
TERCEIRA RAZÃO
Uma terceira razão para os discípulos não terem se importado em lavar os pés uns 
dos outros estaria na desvalorização da função naqueles dias, uma ação extremamente humilhante, amiúde, relegada a um servo portador de alguma deficiência física ou mental, incapaz de prestar outro tipo de serviço, como, afirma Connelly, já referenciado.
Nessa trama ardilosa, entende-se por que nenhum deles queria “descer”, “rebaixar-se” e banhar os pés uns dos outros.
“Nunca seremos aptos para o serviço de Deus, se não olharmos para além desta vida passageira” (João Calvino).
O gesto de cortesia tornou-se vergonhoso e desprezível naqueles dias, porém, o Mestre resgatou-o em seu ministério (Lc 7. 44), deu-lhe ressignificado, atribuiu-lhe valor de grandeza suprema, imensurável e transcendental em seu Reino:
1. No Reino de Deus, bem aventurados (felizes, abençoados) são os humildes de espírito, os mansos, os famintos, os sedentos de justiça, os que choram (penitentes), os misericordiosos (Mt 5);2. No Reino de Deus, “Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos” (Mc 9. 35);3. “Aquele que se humilhar como [uma] criança, esse é o maior no Reino dos Céus”(Mt. 18.4);4. No Reino de Deus, as coisas fracas confundem as fortes, “Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele” (1 Co 1. 27-29). 
Entretanto, no imaginário dos Doze, o Reino do Senhor comportaria a reprodução da estrutura social ainda vigente em nossos dias, onde, maior é quem detém o poder político, econômico ou mesmo religioso, tem status social, domina o semelhante.
Mesmo assim, o Mestre não reprendeu seus pupilos, não ordenou que fizessem o procedimento esperado, não cancelou a refeição.
Ele é o “Servo do Senhor”, humilde, manso, obediente (Is 42) e, calmamente perguntou: “Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve: Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós eu sou como quem serve” (Lc 22. 27).
Conforme uma tradição judaica, os pupilos de um rabino tinham a obrigação de prestar-lhe os mesmos serviços de um escravo, exceto, “a lavagem de seus pés, que era serviço por demais braçal e humilde”. Então, Jesus decidiu fazer por seus discípulos o que nem mesmo era esperado deles em seu favor (Robert Gundry: Panorama do Novo Testamento, p. 210).
A ÚLTIMA LIÇÃO DE JESUSPara perplexidade geral, o Senhor “Levantou-se da mesa, tirou sua capa e colocou uma toalha em volta da cintura [atitude servil]. Depois disso, derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos seus discípulos, enxugando-os com a toalha que estava em volta de sua cintura” (Jo 13. 4, 5, Novo testamento NVI).
Com o gesto serviçal Jesus rompeu mais um paradigma cultural na relação mestre-discípulo, ressignificou o sentido de liderança para a cristandade e confidenciou o que esperava deles dali em diante: “Vós me chamais o Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora se eu, sendo o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros” (Jo. 13. 13,14).
“Que Ele cresça e eu diminua, que Ele apareça e eu me constranja com a sua Glória e todo o seu amor, infinita humildade, servo de todos os irmãos” (Deigma Marques). A última lição de Jesus
Quebrantados, os discípulos entenderam que Jesus não veio ao mundo para distribuir benesses e privilégios para alguns. Após a última lição do Mestre estavam aptos para o querigma evangélico, “A Grande Comissão” (Mt 28. 18-20).
Foram cheios do Espírito Santo (At 2) e esvaziados da ânsia pelo poder. Entenderam que não deveriam buscar honrarias humanas, que a glória dos súditos do Reino encontra-se, unicamente, na cruz do Senhor Jesus Cristo (1 Ts 2. 6; Gl 6.14). 
Jesus demonstrou que no Reino de Deus não existe trabalho desonroso ou insignificante. As tarefas que parecem mais simples, realizadas com amor, são inefáveis aos olhos do Senhor. Uma bacia com água e uma toalha permanece para nós como padrão de excelência no serviço aos irmãos.

Título: A última lição de Jesus
Autor: Evaldo Jorge Mendes

Bacharel em Teologia e História: 

sábado, 17 de outubro de 2015

É possível o amor acabar dentro de um casamento vindo de Deus? Veja.

Você Pergunta:   sou serva de Deus, casada há cerca de 15 anos. No início do casamento as coisas eram melhores, parecia que havia mais amor,... thumbnail 1 summary

Você Pergunta: sou serva de Deus, casada há cerca de 15 anos. No início do casamento as coisas eram melhores, parecia que havia mais amor, mais demonstração de carinho em nosso relacionamento. Hoje tudo parece frio, gostaria que meu marido fosse diferente, que fizesse algumas coisas por mim que ele não faz. Tudo isso tem feito meu amor acabar. Aliás, talvez meu amor por ele tenha acabado. É possível que o amor acabe dentro de um casamento que nós achávamos que era de Deus para a nossa vida?
Cara leitora, essa sua questão é interessante e, creio, será muito importante publicar essa pergunta e resposta, pois muitos casais tem vivido nessa mesma situação e precisam, urgentemente, de mudanças significativas nessa área do casamento. Precisam entender melhor o que tem acontecido para que voltem a ter casamentos abençoados.

O amor pode acabar dentro de um relacionamento vindo de Deus?

(1) Muitas vezes caímos no erro de achar que o casamento é um organismo que se sustenta por si só, sem qualquer cuidado de nossa parte. Muitos casais no início do casamento tratam a relação como a um filho pequeno, enchem de cuidados, alimentam, zelam por ele. Isso é ótimo. Inclusive, como você, geralmente os casais em crise se lembram do início do casamento com muita saudade, pois viveram momentos de grande alegria nessa fase. Mas com o passar do tempo esses casais parecem achar que o casamento já está bem “grandinho” e que não precisa mais de tantos cuidados. Passam a não zelar tanto por ele, acabam deixando-o sem os cuidados necessários. É nesse momento que o casamento começa a morrer.
(2) Quando seu casamento começou a morrer? Essa é uma pergunta que você precisa refletir e também chamar seu marido a refletir. Ache esse ponto e dialogue com ele a fim de se unirem para restaurar aquilo que está caindo aos pedaços. Isso não é algo fácil, pois, geralmente, os muitos sentimentos negativos e de frustração que foram sendo guardados por muito tempo costumam dificultar as coisas. Mas é necessário. O amor é indestrutível. O que ocorre é que muitas vezes vamos colocando sobre o amor uma série de outros sentimentos pesados e ruins. O amor vai ficando meio que soterrado por eles. Mas o amor está lá. É preciso tirar esses sentimentos ruins de cima do amor, e ele florescerá de forma magnifica e poderosa. Somente com o retorno do cuidado carinhoso do casamento pelos dois cônjuges é que você começará a ver o amor florescendo novamente.
(3) O amor não morre, não acaba. É isso que a Bíblia ensina: “O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8). Mas pode ser ignorado, negligenciado, substituído. Alguns casais, por exemplo, substituem o amor pela incompreensão. Outros o substituem pela ira, raiva, ódio. Outros desistem de restaurar o amor. Quando ignorado e substituído, ele acaba deixando de existir para o casal. O que o casal precisa é começar a tratar novamente a relação como a uma criança que precisa de muitos cuidados. Isso trará oxigênio e força suficiente para que o amor desabroche novamente. Esse deve ser o caminho a ser seguido pelos casais que tem achado que o amor está meio “morto” no casamento. A má notícia é que não será fácil. Mas a boa notícia é que, uma vez que o casal se dedique a isso, terá novamente em sua relação aqueles momentos memoráveis do início do relacionamento, e isso qualquer casal quer, não é verdade? Por que não, então, lutar para que o amor seja renovado e reapareça firme e forte? O que é preciso é vontade e dedicação dos dois. Será como fazer um grande plantio. É árduo, não se vê os frutos no momento que se planta. Porém, quando chega a época da colheita todos se alegram em ver os frutos!

Postado por Presbítero André Sanchez em: #VocêPergunta

Todo pecado é igual aos olhos de Deus? Veja.

Você Pergunta:   Muitas vezes já ouvi essa frase de que todo pecado é igual aos olhos de Deus. Fico confusa com isso, pois em minha concepçã... thumbnail 1 summary

Você Pergunta: Muitas vezes já ouvi essa frase de que todo pecado é igual aos olhos de Deus. Fico confusa com isso, pois em minha concepção como alguém que mata uma pessoa pode ter cometido o mesmo erro de alguém que disse uma mentira? Parece óbvio para mim que são pecados de gravidades diferentes, como Deus pode considerá-los iguais? Isso não seria injusto? Poderia explicar isso biblicamente, se tem algum fundamento?
Cara leitora, você tem razão, essa frase é realmente muito dita. Eu mesmo já ouvi em várias igrejas e também de vários crentes e pastores. Creio que existe muita confusão a respeito dessa questão por falta de uma reflexão mais completa sobre ela. Muitas das vezes que ouvi essa frase de que todo pecado é igual aos olhos de Deus, quem a disse estava tentando dizer, na realidade, que todos somos pecadores diante de Deus e não que Deus considera todos os pecados iguais. Mas, enfim, vamos fazer uma análise sobre o tema.

Todo pecado é igual aos olhos de Deus?

(1) Todo pecado na Bíblia é tratado como sendo um ato em desacordo com a vontade soberana de Deus. Todo pecado é considerado como um ato de ofensa a Deus e leva à morte, independentemente se é um assassinato ou uma mentira, uma ofensa verbal ou uma agressão física: “Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” (Tiago 1:15). Essa morte é a morte espiritual, a distância de Deus, conforme nos ensina também Isaías 59:2. Daí a necessidade de sermos perdoados por Deus dos nossos pecados (1 João 1:9). Sob essa ótica específica podemos perceber que todos os pecados são iguais perante Deus.
(2) Porém, analisando biblicamente sob outras óticas, podemos perceber que Deus trata certos tipos de pecado como sendo sim maiores do que outros. Um exemplo muito interessante é a palavra de Jesus Cristo a Pilatos: “Respondeu Jesus: Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada; por isso, quem me entregou a ti maior pecado tem” (João 19. 11). Jesus considera aqui que Pilatos, apesar de ter pecado por ter sido covarde e ter liderado um julgamento injusto, tinha um pecado menor do que o dos religiosos que conheciam a Lei de Deus e mesmo assim agiram brutalmente com Jesus por ciúmes e maldade.

(3) Em outros trechos da Bíblia percebemos que Deus trata certos tipos de pecado como sendo abominação, ou seja, algo extremamente grave para Ele. Aqui um exemplo: “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação” (Levítico 18:22). Isso mostra uma diferenciação importante para alguns tipos de pecados.
(4) Deus também parece tratar com muito maior rigor o pecado daqueles que têm um conhecimento prévio daquilo que deveriam ou não fazer, permitindo que consequências mais graves os alcancem. Moisés e Arão receberam ordens do próprio Deus para falar a uma rocha e a mesma daria água para o povo beber. Mas bateram na rocha e desobedeceram a Deus. Deus dá um castigo severo a eles por esse ato que, para nós, não parece tão grave assim, mas para Deus foi: “Mas o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Visto que não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso, não fareis entrar este povo na terra que lhe dei” (Números 20:12).
(5) Até mesmo entre pecados aparentemente iguais, pode haver diferenciação de gravidade. A Bíblia cita um caso, por exemplo, de um julgamento mais ameno para uma pessoa que acaba furtando comida para saciar a própria fome: “Não é certo que se despreza o ladrão, quando furta para saciar-se, tendo fome?” (Provérbios 6:30). De qualquer forma, o ato do furto é pecado, mas alguém no desespero da fome tem seu pecado considerado mais “ameno” do que um criminoso que furta como meio de vida e, certamente, as consequências enfrentadas também serão diferentes.
(6) Assim, creio que fica claro que a Bíblia nos mostra que todos os tipos de pecados desagradam a Deus e devem ser deixados. Porém, também mostra que existe sim diferença entre pecados aos olhos de Deus, ou seja, nem todo pecado é igual aos olhos Dele. Isso nos traz um senso de justiça equilibrada que existe em Deus, que sabe diferenciar cada ato que cometemos sob a ótica de Sua justiça soberana. Humanamente falando não sabemos exatamente como Deus administra as suas punições àqueles que o desagradam seja nos pecados mais “amenos” ou em pecados que Ele considera odiosos. O fato é que Deus é justo, nisso podemos confiar. Vale lembrar aqui as palavras do apóstolo Paulo: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).

Postado por Presbítero André Sanchez em: #VocêPergunta

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Se o suicídio é pecado por que Deus aprovou o suicídio de Sansão? Veja.

Você pergunta:   Pra mim está bem claro na Bíblia que o suicídio é pecado. Deus diz em Êxodo 20.13: “não matarás” e também diz em 1 Co 3.17:... thumbnail 1 summary

Você pergunta: Pra mim está bem claro na Bíblia que o suicídio é pecado. Deus diz em Êxodo 20.13: “não matarás” e também diz em 1 Co 3.17: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.”. A minha dúvida é a seguinte: Quando Sansão se suicidou, vemos no texto o consentimento de Deus nesse ato (Juízes 16.28-30). Como Deus pode consentir o suicídio de Sansão, dando a ele força, e reprovar o suicídio em outras partes da Bíblia?
Cara leitora, esse é um assunto realmente bem delicado e que precisa ser bem analisado para que não cometamos injustiça com a Bíblia.
(1) Creio que a primeira coisa a se pensar é que não podemos crer que toda forma de suicídio é igual. Vemos na Bíblia, por exemplo, o caso do rei Saul, que se suicidou porque não queria ser escarnecido pelos adversários, pois os considerava impuros: “Então, disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada e atravessa-me com ela, para que, porventura, não venham estes incircuncisos, e me traspassem, e escarneçam de mim. Porém o seu escudeiro não o quis, porque temia muito; então, Saul tomou da espada e se lançou sobre ela.” (1Sm 31. 4). Outro caso interessante foi quando o profeta Jonas pede para si a morte porque não concordava com a conversão dos ninivitas: “Peço-te, pois, ó Senhor, tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver” (Jonas 4. 3). No caso de Jonas não houve o suicídio, mas talvez uma intenção buscando a aprovação de Deus. Temos também o caso de Abimeleque, que procurou a morte porque não queria ter a fama de ser morto por uma mulher: “Porém certa mulher lançou uma pedra superior de moinho sobre a cabeça de Abimeleque e lhe quebrou o crânio. Então, chamou logo ao moço, seu escudeiro, e lhe disse: Desembainha a tua espada e mata-me, para que não se diga de mim: Mulher o matou. O moço o atravessou, e ele morreu.” (Jz 9. 53-54). Em todos esses casos não vemos uma aprovação de Deus para as atitudes apresentadas. Talvez porque esse tipo de “busca pela própria morte” é baseada no egoísmo ou motivos fúteis.

    Mas o que dizer, por exemplo, de pessoas que indireta ou diretamente morrem por lutar por causas nobres ou mesmo para proteger alguém? Usemos como exemplo um bombeiro que se lança em um prédio em chamas para salvar alguém lá dentro e morre. Ele sabia dos riscos, mas deu sua vida para salvar outros. Ou mesmo um policial que se arrisca perseguindo um assaltante e morre cumprindo seu compromisso de proteger a sociedade. Ele também sabia dos riscos de morte. Esse tipo de morte “buscada” é bem diferente das outras que falamos no início desse texto. Vários servos de Cristo “buscaram” a própria morte quando desobedeceram a autoridades religiosas da época, que os mandava parar de pregar sobre Jesus Cristo. Um exemplo clássico disso foi Estevão (Atos 6)
(2) Ao analisar o texto que fala da morte de Sansão me parece que não houve em Sansão uma motivação egoísta no seu pedido a Deus. Note que ele pede a Deus para realizar aquele ato e só o realiza porque Deus deu a ele novamente a sua força descomunal para que fosse aplicada contra os filisteus. Uma motivação egoísta de Sansão poderia levá-lo a simplesmente acabar com a própria vida de outra forma sem considerar a opinião de Deus, o que ele não fez. Essa motivação de Sansão me parece muito com o que Cristo disse em João 15.13: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.”. O próprio Jesus deu a sua vida em sacrifício, buscando a própria morte para cumprir o plano de Deus e abençoar muitas vidas. Sansão morreu pela causa de seu povo contra um terrível inimigo. A ação de Sansão está mais para sacrifício do que para suicídio. Lembrando que mesmo com todos os erros cometidos por Sansão em sua fase de rebeldia, ele figura entre os heróis da fé em Hebreus 11.32 pelo ato de ousadia que fez e pela mudança de vida mesmo que por pouco tempo. Já Saul e Abimeleque não são citados como bons exemplos, o que mostra que existia claramente na mente dos autores bíblicos essa ideia da diferença desses atos de “suicídio” que alguns acham “aparentemente” iguais.
(3) Assim, penso que não houve contradição no consentimento de Deus na morte de Sansão. E nem essa aprovação de Deus daquilo que aconteceu com Sansão deve nos fazer pensar que Deus aprova o suicídio em todas as suas formas. As atitudes de Saul e Abimeleque não foram aprovadas por Deus, por isso, as situações devem ser bem avaliadas. Já Sansão figura entre os heróis da fé.
(4) Ainda falando sobre suicídio existe muita polêmica principalmente quando o suicídio de uma pessoa está ligado, por exemplo, a um problema psicológico grave como a depressão ou mesmo a síndrome do pânico. Será que nesses casos a pessoa peca se se suicidar, já que estava sofrendo de alguns transtornos mentais graves? E mais: será que uma pessoa salva por Jesus Cristo pode se suicidar (por algum motivo) e mesmo assim ir para o céu?  Bom, esses são assunto para próximos artigos.

Postado por Presbítero André Sanchez em: #VocêPergunta